Célula Vermelha

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"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira!" CHE

Mobilização na Paulista

Mobilização na Paulista
Integrantes da Célula na mobilização da Paulista

Mobilização na Av. Paulista

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Cerca de 40 mil professores da rede Estadual de ensino tomaram à Av. Paulista nesta sexta dia 12/03/2010

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

II Seminário de Estudos Marxista


II Seminário de Estudos Marxista - SESTMARX :::




De 11 a 14 de novembro de 2009

Local: Campus UNESP/IBILCE São José do Rio Preto

Rua Cristóvão Colombo, Jardim Nazareth, 2265 – Jd. Nazareth

Informações:
www.sestmarx.blogspot.com
sestmarx@yahoo.com.br
(17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587
Ônibus: Castelinho ou Jardim do Lago - SESTMARX :::




De 11 a 14 de novembro de 2009

Local: Campus UNESP/IBILCE São José do Rio Preto

Rua Cristóvão Colombo, Jardim Nazareth, 2265 – Jd. Nazareth

Informações:
www.sestmarx.blogspot.com
sestmarx@yahoo.com.br
(17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587 (17) 9713-1587
Ônibus: Castelinho ou Jardim do Lago

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Atílio Boron: O que Obama poderia fazer em Honduras

Diante do impasse que se registra em Honduras, são muitas as vozes que se levantam para denunciar as fraquezas da resposta da Casa Branca frente ao golpe de Estado, que oscila entre um reconhecimento verbal de Manuel Zelaya como o único presidente legítimo e, contraditoriamente, a subreptícia convalidação do golpe, ao encomendar a um obediente porta-voz do império, Oscar Arias, que atue como "mediador" no conflito.

Por Atílio A. Boron*, em seu site.




A esta altura, é evidente que a categórica condenação do golpe formulada pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, rompeu uma deplorável tradição dessa organização e, seguramente por isso mesmo, provocou que Washington o tirasse rapidamente dessa cena substituindo-o pelo dócil presidente costa-riquenho.

Diante dessas críticas, os defensores de Obama dizem que os Estados Unidos não podem fazer mais do que estão fazendo, e que uma intervenção militar para repor o presidente constitucional em seu cargo seria absolutamente inaceitável. Ao apresentar as coisas nesses termos, a Casa Branca lava as mãos e favorece, mesmo que de modo indireto, a postura dos golpistas.

O problema de Obama é que, se os Estados Unidos persistirem nessa atitude e o golpe conseguir se consolidar, toda a sua retórica de um "novo começo" nas relações hemisféricas ficaria irreparavelmente danificada, e as ilusões que sua eleição alimentou se dissipariam para sempre, e não apenas na América Latina.

Além disso, a consolidação dos golpistas demonstraria que o ocupante da Casa Branca não controla o aparato estatal norte-americano, e que seus supostos subordinados, sobretudo na CIA e no Pentágono, podem sustentar uma política que contraria expressamente as diretivas do presidente, sem que isso lhes cause algum problema.

Não é preciso argumentar muito para compreender a gravidade dessa situação: se na superpotência do sistema imperialista surgem dúvidas sobre a supremacia da Casa Branca sobre suas Forças Armadas e os serviços de inteligência, o resultado não pode ser outro que uma intensificação da anarquia do sistema internacional e a proliferação de múltiplas formas de violência.

Se for excluída a "carta militar" (que, por outra parte, ninguém aceitaria na região), isso significa que Obama não tem mais alternativa do que prosseguir navegando na ambiguidade?

Nada disso: ele tem outras alternativas à sua disposição, muitíssimo mais efetivas do que uma "mediação" de Oscar Arias. Aproveitando a longa experiência adquirida durante quase meio século de bloqueio criminoso a Cuba, Washington poderia tomar algumas medidas parecidas, que provocariam a imediata derrubada dos gorilas hondurenhos.

Por exemplo, poderia colocar em prática o que George W. Bush ameaçou fazer nas vésperas da eleição presidencial de 2004, em El Salvador, quando Chafik Handal encabeçava comodamente as preferências eleitorais: impedir as remessas dos imigrantes salvadorenhos ao seu país de origem e advertir as empresas norte-americanas a preparar um plano de contingência para abandonar o país no caso de um triunfo do candidato do FMLN. Bastou que se fizesse esse anúncio para que o pânico se apoderasse da população e o candidato da conservadora Arena arrasasse nas urnas.

Se a Casa Branca fizesse o mesmo e começasse sem mais dilações a entorpecer burocraticamente as remessas dos imigrantes hondurenhos aos Estados Unidos e a advertir suas empresas que devem elaborar planos de rápida saída de Honduras, Micheletti e seu grupo durariam o que dura um suspiro.

Se outras medidas fossem acrescentadas a isso, como a retirada do embaixador norte-americano em Tegucigalpa; a suspensão, mesmo que temporária, das atividades da Força Tarefa Conjunto Bravo que os Estados Unidos mantêm na Base Aérea Coronel Soto Cano; a efetiva interrupção de toda forma de ajuda econômica ou militar e, por último, uma mensagem da Casa Branca aos seus sócios europeus pedindo-lhes que se solidarizem com essas medidas, os dias dos golpistas estariam contados.

Mas Obama terá a valentia necessária para estimular essa alternativa? Ou ele já está resignado a ser um simples adorno da aliança reacionária que teve sua época de glória durante os anos de George W. Bush?

*Atílio A. Boron é secretário-executivo do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso) e professor de Teoria Política na Universidade de Buenos Aires.

Mídia ordena criminalizar paixão de Lula pelo Corinthians

Segue em curso o quarto golpe contra o ousado operário Luiz Inácio. Desta vez, a ordem é derrubar um dos pilares de apoio de seu governo. Guardados há tanto tempo, os marimbondos de fogo agora se voltam contra o maranhense Sarney. Somente agora. E nada se fala do propineiro lutador de jiu-jitsu, do primo do Agaciel ou do Heráclito que, ao contrário do grego, banha-se muitas vezes no mesmo rio da corrupção.

Por Mauro Carrara


Na versão 2009, os ataques da mídia monopolista são disparados dos mais diversos flancos, o que significa que até as editorias de Esporte são agora convocadas para colaborar no projeto de desconstrução da imagem de Lula.

Procura-se, por exemplo, golpeá-lo num órgão vulnerável, seu coração alvinegro.

Quando menino pobre, o alívio do engraxate pernambucano era acompanhar as vitórias do time do povo pelo radinho de pilha. Já adolescente, passou a cultivar secretamente o sonho de um dia defender o clube dos operários.

A vida passou. Não deu. E Lula teve de contentar-se com o sindicalismo, com a militância partidária e, depois, com a presidência da República. Seus dias festivos, porém, ainda são aqueles que sucedem grandes jogos do Timão, quando pode azucrinar os torcedores adversários.

Percebeu-se essa nuance juvenil no repertório das condutas de Lula. Assim, nos últimos meses, a ordem nas redações é criminalizar a paixão de Lula. E tem funcionado bem.

Ao lançar suspeitas sobre sua participação nas coisas corinthianas, por exemplo, atiça-se obviamente a ira dos torcedores das outras agremiações.

Afinal, nem todos leem os cadernos de política. É preciso semear o ódio ao metalúrgico em outros eixos midiáticos.


O Fenômeno e o CT


O mais recente “escândalo” foi fabricado durante o programa Bem, Amigos, do Sportv. Nele, o jogador Ronaldo afirmou que Lula auxiliaria o Corinthians na reforma de seu Centro de Treinamento (CT). Em algum momento, gabando-se de saber o que ninguém sabe, disse que o presidente estaria indicando empreiteiras para executar o serviço.

Pronto! Indignação seletiva nacional.


Como de praxe, nenhum jornalista procurou checar os fatos. A escribaria tratou logo de julgar e condenar sumariamente, tanto o presidente quanto o clube.


Não há obra. Não há empreiteira. Inexiste até mesmo a tal sugestão, mas a mídia alvoroçou-se. E voam penas dos tucanos interessados em detonar mais uma crise. O bicudo José Aníbal, por exemplo, exigiu na Câmara esclarecimentos sobre mais “este escândalo nacional”.


Mas qual a reação da mesma imprensa em relação à conduta de outros políticos no campo do esporte?


A “vaca sagrada” da imprensa brasileira, o governador José Serra, articulou-se com o presidente da CBF e com a FIFA na tentativa de converter em mundial um título ganho pelo Palmeiras, em 1951. Lá no Palestra Itália, vive dando seus conselhos sobre o processo de construção da nova arena do clube.


Lá pelos anos 50, Ademar de Barros atuou diretamente no processo de doação de um terreno para que o São Paulo construísse o Morumbi. O acerto casado envolvia, aliás, a Imobiliária Aricanduva, do próprio Ademar. A obra gigantesca teve suporte de Laudo Natel, o bem relacionado homem do Bradesco que se tornaria governador do Estado na época da Ditadura Militar.


O mesmo São Paulo tem recebido apoio irrestrito do prefeito demista Gilberto Kassab em seu projeto de sediar a abertura da Copa 2.014. Frequentemente, o alcaide sampaulino visita o Jardim Leonor para discutir o assunto com seu amigo Juvenal Juvêncio, o capo tricolor.


Em todo canto, os políticos participam da vida dos clubes. O governador do Rio, Sérgio Cabral, vive metido nas coisas do Vasco. Lobista pra lá de assumido, roga ajuda a Deus e ao mundo para salvar seu time da falência e reconduzi-lo à Primeira Divisão. Em Minas, o governador Aécio Neves não é menos envolvido com seu Cruzeiro.


Em todos esses casos, entretanto, não se vê indignação das patrulhas da imprensa. Tudo é visto como engraçado, folclórico e inofensivo. Afinal, essa turma tudo pode ou tudo pôde.


O caso das empreiteiras


Os jornalistas atentos e honestos que acompanharam o caso sabem exatamente o que ocorreu.

Lula e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, visitaram o Morumbi, no fim de Junho. Foram ver o projeto sampaulino para a reforma do estádio.


Dias depois, Sanchez, Ronaldo e outros jogadores estiveram em Brasília, onde exibiram a taça da Copa do Brasil, conquistada diante do Internacional.


Nas conversas informais, Lula perguntou sobre o Centro de Treinamento do Corinthians, cuja estrutura é sabidamente precária. Sanchez respondeu que estava fazendo o possível, mas que o clube ainda enfrentava dificuldades financeiras.

O presidente, então, observou que para obter empréstimos o Corinthians precisaria oferecer “garantias concretas”. Segundo ele, era a forma de se conduzir com lisura o processo.


Em seguida, afirmou que a obra deveria ser feita por empresas especializadas. Segundo ele, não bastava botar “meia dúzia de pedreiros” e mandar “subir parede”. Lula lembrou o caso da instalações do Pan 2.007, cujo trabalho foi entregue a companhias tecnicamente habilitadas para o serviço.


Sanchez concordou. O presidente, então, diante de Ronaldo, afirmou que iria ver a questão com carinho, procurando se informar com os “bambas” da área.


Dessa conversa singela procede a informação que Ronaldo inocentemente divulgou no programa televisivo de Galvão Bueno.


Muito jornalista sabe que essa é a história que deveria ser contada nos jornais, nos blogs e na TV. No entanto, prefere-se manter o mistério, alimentar a suspeita, semear ódios no cidadão-torcedor e dar sequência ao interminável ato golpista.

O pior deste duro prélio é que as regras são feitas pelos comentaristas, de acordo com o interesse momentâneo. E juiz não há; se há, é ladrão.

Blog Vi o Mundo

Congresso da UNE e manipulação da mídia

Após viajarem milhares de quilômetros em centenas de ônibus fretados, mais de 15 mil jovens de todos os recantos do país estão reunidos em Brasília para participar do 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Durante cinco dias, eles esbanjaram energia, criatividade e garra em várias passeatas, em acirradas polêmicas nos 25 grupos de debate sobre temas candentes e em plenárias infindáveis. Não houve cansaço ou desanimo, mas uma baita disposição para lutar por melhorias na educação e por mudanças profundas no país. Caso a mídia tupiniquim respeitasse a nossa juventude, o congresso seria manchete em todos os jornais e nas emissoras de TV e rádio.



Altamiro Borges



Mas a mídia hegemônica prefere evitar qualquer engajamento dos jovens. Ela aposta sempre na alienação e ceticismo. Rejeita qualquer ação coletiva. Prefere estimular o consumismo doentio e o individualismo exacerbado. Por isso, o evento da UNE surge, no máximo, no pé de página dos jornalões tradicionais ou em rápidos flashes na TV.



Quando ela trata do evento, é para atacar a organização juvenil e criminalizar suas lutas. Ela omite ou emite opiniões raivosas. Como nos ensina Perseu Abramo, no livro “Padrões de manipulação na grande imprensa”, a ocultação e a inversão da opinião pela informação são duas técnicas muito utilizadas pelos barões da mídia.



Padrões de manipulação da imprensa



“O padrão da ocultação se refere à ausência e presença dos fatos reais na produção da imprensa. Não se trata, evidentemente, de fruto do desconhecimento e nem mesmo de mera omissão diante do real. É, ao contrário, um deliberado silêncio militante sobre determinados fatos da realidade. Esse é um padrão que opera nos antecedentes, nas preliminares da busca da informação, isto é, no ‘momento’ das decisões de planejamento da edição, naquilo que na imprensa geralmente se chama de pauta... O padrão da ocultação é decisivo e definitivo na manipulação da realidade: tomada a decisão de que um fato ‘não é jornalístico’, não há a menor chance de que o leitor tome conhecimento de sua existência por meio da imprensa. O fato real é eliminado da realidade, ele não existe”, ensina o mestre na obra reeditada pela Fundação Perseu Abramo.



Já o segundo truque visa “substituir, inteira ou parcialmente, a informação pela opinião. O órgão de imprensa apresenta a opinião no lugar da informação, e com o agravante de fazer passar a opinião pela informação. O juízo de valor é inescrupulosamente usado como se fosse a própria mera exposição narrativa/descritiva da realidade.



O leitor/espectador já não tem mais diante de si a coisa tal como existe ou acontece, mas sim uma determinada valorização que órgão quer que ele tenha de uma coisa que ele desconhece, porque o seu conhecimento lhe foi oculto, negado e escamoteado pelo órgão... Ao leitor/espectador não é dada qualquer oportunidade que não a de consumir, introjetar e adotar como critério de ação a opinião que lhe é autoritariamente imposta”.



O zumbido irritante da Folha



Estes e outros truques da manipulação estão presentes na cobertura do cativante evento da UNE. As emissoras de televisão, que falam para milhões de brasileiros, preferem ocultar o congresso; é como se ele não existisse. Já os jornalões tradicionais, que atingem pequenas faixas entorpecidas das camadas médias, optam por desqualificar os militantes estudantis e suas bandeiras. A opinião substitui a informação. Um caso emblemático é o da cobertura da Folha de S.Paulo, que ainda ilude os ingênuos com o seu falso ecletismo. Com o título “Patrocinada pela Petrobras, UNE faz manifestação contra a CPI”, um texto de pé de página investiu raivosamente contra o congresso.



Não há qualquer informação sobre a pauta do congresso, sobre os participantes ou sobre as lutas estudantis. O artigo hidrófobo destaca apenas que a Petrobras “direcionou R$ 100 mil ao evento” e que os universitários programaram uma manifestação contra a CPI do Senado. A exemplo dos ataques desferidos contra o MST e as centrais sindicais, que recebem verbas públicas para vários projetos culturais e educacionais, a Folha tenta caracterizar a UNE como “governista”. Também critica o fato dos líderes estudantis ocuparem postos no governo Lula. O cinismo é descarado.



Quem está de rabo preso?



Um simples anúncio publicitário da Petrobras na Folha custa muito mais do que o patrocínio ao congresso da UNE. Nem por isso, ela é governista. Pelo contrário. O jornal é um dos principais porta-vozes da oposição demo-tucana. Para ser coerente nas críticas ao uso das verbas oficiais, a Folha deveria rejeitar os milionários anúncios em suas páginas.



O governo Lula também poderia ser mais ousado, evitando alimentar cobra. Quanto a tal CPI do Senado, o jornal não informa que ela foi instalada por imposição da própria mídia e serve aos propósitos da oposição demo-tucana. Já no que se refere aos líderes estudantis em postos do governo, a Folha confirma que tem nojo do povo. Para ela, trabalhador é para trabalhar; estudante é para estudar; e a elite é para governar.



No livro citado, Perseu Abramo desmascara a frase publicitária do jornal. “A Folha está de rabo preso com o leitor só tem seu verdadeiro significado desvendado quando recolocada de pé sobre o chão e lida com a re-inversão dos seus termos: o leitor é que está de rabo preso com a Folha, e por extensão com todos os grandes órgãos de comunicação. Recriando a realidade à sua maneira e de acordo com seus interesses político-partidários, os órgãos de comunicação aprisionam seus leitores nesse círculo de ferro da realidade irreal e sobre ele exercem todo o seu poder. O Jornal Nacional faz plim-plim e milhões de brasileiros salivam no ato. Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil e Veja dizem alguma coisa e centenas de milhares de brasileiros abanam o rabo em sinal de assentimento e obediência”.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Formulação de um aluno Crítico?

Segundo o sociólogo Herbert de Souza (Betinho), um dos conceitos do regime democrático é o conceito de cidadania. “Cidadão é um individuo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa de todas questões da sociedade. Segundo o sociólogo tudo que acontece no mundo acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciente da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação.
A idéia de cidadania Ativa é ser alguém que cobra, propõe e pressiona o tempo todo. O cidadão precisa ter consciência de seu poder.”
Betinho justamente propunha deixar-mos o senso comum relacionado à política de lado e justamente fazer-mos uso do nosso poder enquanto cidadãos conscientes do poder que a cidadania ativa pode nos proporcionar. Ele entendia que era primordial à elaboração de movimentos sociais ao qual se adequassem aos padrões de um contexto de cidadania ativa, que por meio desta estaria tornando muito mais eficaz nossa participação política, e assim poder-mos usufruir do poder eficaz de uma cidadania ativa e participativa de questões que regulamentam as ações do Estado em beneficio dos cidadãos.
O Estado é um órgão burocrático que nada mais é segundo Weber uma instituição que estabelece a dominação através dessa burocracia. Para Marx o Estado é governado por grupos que dominam e também o estado expressa contradições sociais, difunde uma ideologia de uma determinada classe sobre outra, portando difunde nada mais do que valores corporativos da classe dominante. Ao analisar-mos o Estado como um órgão que regulamenta padrões de uma classe sobre outra, e diretamente o Estado estar vinculado a questão educacional da população. Qual seriam os valores educacionais utilizados?
Se os professores pertencem a uma classe subjugada a classe dominante. Porque nada fazem? Porque não tem força de transformação?
Questões como essas são complicadas, pois muitas vezes tornam-se difíceis de serem entendidas, quando uma disseminação ideológica faz parte de um período muito extenso da vida de determinada sociedade incorpora padrões distintos e imperceptíveis ao restrito olhar acrítico.
Portanto até que ponto essa formação critica é real? O estado nada mais fez do que transformar alunos em simplesmente freqüentadores e nada participativos. Agora como formar cidadãos críticos!
Toda política direcionada pelo estado afetou de uma forma muito intensa os valores educacionais dos alunos, onde simplesmente uma matricula e quase nada de participação na vida escolar já é suficiente para o diploma.
Agora para que esse papo de formação critica de cidadão, quando nem mesmo tem interesses por saber o que é ser cidadão!
O uso de uma analise histórica é muito importante quando se discute problemas relacionados a sociedade, portanto necessária para tentar estabelecer uma melhor forma de gestão educacional para o País. O analise dos contextos sociais, econômicos e políticos trazem a tona toda diversidade social existente nas regiões do nosso pais.
O maior problema é toda formulação das leis que regem nosso País serem formuladas por representante do povo, “entre aspas” aos quais atendem o interesse de um sistema e de uma classe única. Portanto só com a participação conforme nos mostra nosso querido e eterno Betinho conseguiremos algo realmente efetivo!
Florestan Fernandes analisou que foram sempre nos momentos de maior efervescência que se conquistou os maiores avanços sociais no Brasil, portanto a adequação da cidadania aos movimentos sociais será de enorme importância à questões primordiais da sociedade menos favorecida.

sábado, 21 de março de 2009

Diga não ao bloqueio de blogs!


Diga não ao bloqueio de blogs!
Vira e mexe quem é da área de educação ambiental e trabalha para alguma instituição pública ou empresa me avisa que não pode promover um trabalho de educomunicação utilizando um blog - simplesmente porque a instituição proibe o acesso a blogs nos computadores internos.
Isso vai contra um dos preceitos da educomunicação, que é o da difusão e democratização dos meios de informação. e preocupa os blogueiros sérios, que utilizam a ferramenta blog como meio de trabalho, de interatividade, ou finalidade educativa.

Segundo o site Informação Virtual, que está encabeçando a campanha Diga Não ao Bloqueio de Blogs, muitos empresários e profissionais de TI justificam a proibição por acreditar que "a função dos blogs é disponibilizar downloads de programas e filmes piratas, que geralmente trazem junto com eles algum vírus ou código malicioso que infecta a rede corporativa". Outros, em "off", informam que simplesmente restringem tudo que distraia o funcionário.

Será que o universo corporativo poderia ser mais flexível, especialmente entre quem trabalha com educação e comunicação? Será que os especialistas já não têm formas de bloquear sites e blogs de conteúdo realmente negativo e prejudicial ao ambiente corporativo? E mais: se a empresa acha que todo esse universo virtual distrai, que tal promover uma mudança de postura dos funcionários, criando palestras, códigos internos de netiqueta, entre outros?

Se você tiver algum relato sobre como a sua empresa encara as ferramentas de interatividade pela internet, deixe seu comentário. E participe da campanha, postando sobre o tema em seu blog, disparando e-mails sobre o tema ou educamente sugerindo ao seu chefe que reveja os seus conceitos...
Boa sorte!

visitem
http://educomverde.blogspot.com/2009/03/diga-nao-ao-bloqueio-de-blogs.html
http://informacaovirtual.com/iv/
http://informacaovirtual.com/iv/internet/campanha-diga-nao-ao-bloqueio-de-blogs