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sábado, 15 de maio de 2010

PM ameaça famílias da ocupação na Vila Curuçá

A polícia já havia assediado as famílias no começo da ocupação, proibindo a entrada de doações e comida para os ocupantes da Alagados do Pantanal

Por Luka Franca e Thaís Dourado

Na madrugada de 4 de maio, oito viaturas da polícia militar, sendo uma da Força Tática, invadiram a ocupação Alagados do Pantanal – Zona Leste de São Paulo. Os policiais entraram no acampamento e ameaçaram as famílias que ocupam há duas semanas um terreno na Rua Osório Vilhena na Vila Curuçá. Entre outros abusos, cortaram a energia da ocupação, ameaçaram a jogar bombas e destruir os barracos já construídos no terreno e a “meter” bala nas famílias que saíram do alagado Jardim Pantanal para ocuparem o terreno na Vila Curuçá. Além do assédio moral, mesmo com crianças presentes, os policiais ameaçaram com armas o funcionário da Sabesp, Marzeni Pereira, afirmando que, caso ele saísse da ocupação, seria preso.

A ocupação Alagados do Pantanal
100 famílias ocuparam na madrugada do dia 17 para o dia 18 de abril um terreno na Vila Curuçá, estas famílias são vítimas das enchentes que alagaram o Jardim Pantanal no começo do ano, quando foram destruídas suas casas, além de eletrodomésticos e diversos outros bens. A reivindicação das famílias ocupadas no terreno da Vila Curuçá é que a prefeitura de São Paulo dê novas casas aos moradores atingidos pelas águas de janeiro e o fim das ameaças às famílias que ainda estão no jardim Pantanal.



Até o momento, a única política que a prefeitura viabilizou para as famílias atingidas pelas enchentes do começo do ano foi a bolsa-aluguel que tem uma duração de três meses, não resolvendo diretamente o problema de moradia da região. As famílias ocupadas na Vila Curuçá reivindicam novas casas da prefeitura e continuam no terreno da Rua Osório Vilhena, mesmo com a polícia ameaçando e coagindo os ocupantes.

Luka Franca é estudante de jornalismo da PUC-SP
Thaís Dourado é estudante de história da PUC-SP

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