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segunda-feira, 7 de março de 2011

Base pode se unir em 2012 se Serra for candidato, diz Vaccarezza

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), diz que a presidente Dilma Rousseff surpreendeu seu adversários ao mostrar que, “além de gestora, também é uma política hábil, que montou o ministério que queria e aprovou tudo no Congresso”.
Em entrevista a Tales Faria, do site Poder Online, do iG, Vaccarezza afirma que, nas eleições para prefeito de São Paulo, em 2012, o governo federal não se meterá. Mas, se o ex-governador José Serra, for candidato, ele crê que “ficará mais fácil unificar” os partidos da base aliada a Dilma em torno de um único candidato.

Poder Online: Qual o balanço deste período anterior ao Carnaval?
Cândido Vaccarezza: Podemos quase que fazer um balanço do primeiro trimestre. Ainda estão para sair as pesquisas de opinião sobre a popularidade da presidenta. Mas creio que o balanço é extremamente positivo para ela.

Poder Online: Por quê?
Cândido Vaccarezza: Ela venceu as eleições, mas uma parte da opinião pública temia que ela fosse apenas uma técnica, uma gestora. E a presidenta Dilma mostrou que também tem domínio da política. Montou o ministério que quis, administrando todas as forças. E teve uma grande vitória no Congresso na questão do salário mínimo. Além de outros fatores, como ter feito com que as eleições para presidente da Câmara e do Senado transcorressem sem sequelas.

Poder Online: Mas ela vai continuar vencendo assim no Congresso?
Cândido Vaccarezza: Veja o caso da medida provisória da Autoridade Pública Olímpica (APO). A oposição estava cheia de restrições, mas o texto foi aprovado com folga. E num momento difícil, em que o governo tinha anunciado o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União, incluindo parte das emendas dos parlamentares.

Poder Online: Qual a projeção que o senhor faz para 2011?
Cândido Vaccarezza: Vai ser um período economicamente difícil. Mas chegaremos no final do ano com um crescimento razoável, de 4,5% do PIB.

Poder Online: Difícil também por conta da gastança eleitoral de 2010?
Cândido Vaccarezza: Não houve gastança eleitoral. O que houve foi uma crise mundial na economia em 2008 e 2009 que obrigou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a investir e a promover renúncias fiscais em 2009 e 2010, de forma a manter o ciclo de crescimento do país. Não fizemos isso por motivação eleitoral, mas porque era a fórmula adequada para enfrentar a crise.

Poder Online: Quais as prioridades do governo daqui para a frente?
Cândido Vaccarezza: Votar as medidas provisórias que paralisam a pauta do Congresso, e as políticas centrais do governo. Especialmente as matérias relativas à educação e às urgências sociais, como segurança e saúde.

Poder Online: Em termos de projetos…
Cândido Vaccarezza: Temos ideia, por exemplo, de colocar em pauta a desoneração das folhas de pagamentos das empresas. Mas temos que esperar o momento adequado, na medida em que também é prioridade segurar a inflação.

Poder Online: E a reforma política?
Cândido Vaccarezza: Essa é mais uma prioridade dos partidos do que do governo. Não está claro, para o governo, o resultado das comissões especiais sobre reforma política criadas na Câmara e no Senado.

Poder Online: Quanto à eleição para prefeito de São Paulo, como o governo vai se comportar?
Cândido Vaccarezza: Olha, 2012 ainda está longe. Mas eu, particularmente, tenho a impressão de que haverá uma pulverização de candidaturas. Tanto na base governista quanto na oposição. O governo poderá trabalhar pela unificação, mas será difícil. Creio num número grande de candidatos.

Poder Online: O governo nada fará, mesmo se o José Serra for candidato?
Cândido Vaccarezza: Aí fica mais fácil unificar os partidos que apoiam o governo.

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